domingo, 4 de setembro de 2011

A CRUZADA CONTRA OS ALBIGENSES 1209-1249 Parte 3

Causas da perseguição aos Albigenses

A sua obstinação, seu anticlericalismo intransigente, sua oposição à hierarquia católica, à qual reprovavam sua riqueza ostentatória e seu abuso de poder atraíram sobre os cátaros a ira da Igreja romana, muito mais do que a sua concepção da existência. Foram então condenados como heréticos.
A Igreja romana tentou “purificar” a cristandade ocidental executando sistematicamente cada indivíduo ou grupo que colocasse em perigo o projeto de sociedade cristã que ela construiu desde o início do século X.A Igreja católica confiou aos cistercianos, no século XII, e depois no século XIII com mais sucesso (franciscanos e dominicanos) o cuidado de combater esse perigo da heresia pela pregação. Os cátaros eram difíceis de se deixar convencer. Apesar dos esforços de gente como São Domenico.

Na figura 5 vemos o Monumento em memória dos duzentos cátaros queimados ao pé da sede de Montségur em 16 de março de 1244. (http://fr.wikipedia.org/wiki/Croisade_des_Albigeois)

A Cruzada – Uma conjunção de interesses. Um genocídio ideológico.

A descrição narrativa encontrada http://www.beziers-tourisme.fr/index.php3?id_gmenu=10618&code_menu=&langue=fr&id_art=32385 sobre a Cruzada mostra a conjunção de interesses que culminou com a eliminação dos cátaros albigenses.
Face ao fracasso em fazer desaparecer a heresia pela pregação e coerção, o Papa Inocêncio III lançou em 1208 contra os “Albigenses”, ou cátaros, a primeira Cruzada ocorrida em território do cristianismo ocidental.
Essa Cruzada contra os Albigenses significava para a Igreja a eliminação de uma heresia, mas de outro lado, para o poder central da realeza francesa, tratava-se de submeter os Senhores do sul, esses vassalos muito... independentes. É necessário saber que os domínios de propriedade do Conde de Toulouse eram de uma riqueza invejável. Simon de Montfort, um senhor ambicioso, tomou a frente das tropas agrupadas pelo Papa e conseguiu por sob seu nome todos os títulos de possesões do Conde de Toulouse, Raymond VI, como lhe permitia a Cruzada.
A luta armada proseguiu pela região do Midi ao longo de todo o século XIII, repassada à instituição da Inquisição, criada em 1231 para eliminar a “depravação herética”. Os inquisidores, sobretudo os Dominicanos, usavam táticas para fazer os “Perfeitos” delatarem os seus companheiros, uma vez que estavam impedidos de mentir por doutrina. Assim, a Inquisição fez desaparecer o culto através da eliminação do clero cátaro.A cidade de Béziers abrigava cátaros e era possessão dos Trencavel, vassalos dos condes de Toulouse – excomungados pelo Papa em razão de sua grande tolerância para com os cátaros. No dia 22 de julho de 1209, a Cruzada contra os Albigenses (contra os cátaros), promoveu o saque, o incêndio em Béziers e o massacre da sua população na igreja de La Madeleine. Esse evento foi batizado de “Lo gran mazel” ou, “O grande abate”. O monge alemão Césaire de Heisterbach, relatando o fato 10 anos depois em seu Livro dos Milagres, contou que Arnaud Amaury, enviado do Papa, questionado sobre como diferenciar os cátaros dos bons católicos de Béziers, para poder salvar estes últimos, declarou, “Matem todos, Deus reconhecerá os seus.”

Outra visão da Cruzada - A justificação das ações da Igreja e do reino da França. A minimização dos efeitos.

A opinião de Belperron a respeito do conflito é ambígua, mas, surpreendentemente, parece encontrar justificativas para o massacre praticado.
Na sua opinião a cruzada albigense foi uma guerra de secessão entre o Languedoc e a cristandade. A Europa da idade média formava uma sociedade essencialmente cristã, na qual a fé condicionava todos os atos da vida. A Igreja, apesar de suas imperfeições, representava o único elemento civilizador. Armada de sanções espirituais, escudada por sua superioridade cultural, a Igreja da França lutava contra todos os elementos criadores de problemas e, ao suportar o esforço da monarquia capetíngia, trabalhava para criar mais ordem dentro do reino. No plano europeu o papado através do imperium mundi tentava de federar a Europa sob sua hegemonia, de fazer reinar o Cristo. Foi através desse programa de unificação e pacificação, de disciplina moral e material, que veio a se lançar a particularidade languedociana e a heresia albigense.
Repelido das regiões onde a Igreja, apoiada pelo poder civil, estava apta a se defender, a heresia albigense encontrou refúgio no Languedoc. Lá, a Igreja tinha perdido seu poder sobre as almas; e o poder civil, sua autoridade sobre os corpos. Graças, sobretudo a sua posição geográfica, fechada ao norte e aberta ao sul, graças também ao temperamento particular de sua raça, a França do Midi elaborou uma civilização original, evoluída e refinada. Esta civilização de concepção aristocrática procurava romper com as disciplinas tradicionais: vínculo religioso, vínculo feudal e vínculo familiar. Ela criou uma vida brilhante, onde os trovadores foram a expressão artística, que substituiu o individualismo e o refinamento por virtudes mais sólidas e, sobretudo mais necessárias numa época de gestação. Relaxar o vínculo feudal e deixar se desenvolver a anarquia política, era já um grave perigo para uma região cercada de vizinhos poderosos. Querer se privar da tutela da Igreja e acolher uma heresia, era no século XIII um suicídio.
A luta contra o perigo cátaro teve por longo tempo um caráter pacífico. Foi a cruzada espiritual. Durante mais de meio século, os papas apoiaram os esforços dos condes de Toulouse contra os Albigenses, organizando através de seus enviados missões de aconselhamento e lançando a maldição (excomunhão) contra os heréticos e seus protetores. A ascensão de Raymond VI acabou com todas as esperanças do papado de triunfar sobre a heresia pelas vias normais. Assim que Inocêncio III foi convencido de que depois de cinqüenta anos, apesar dos esforços de São Bernardo, de São Domenico e dos cistercianos, a heresia ganhava terreno sem cessar, que pela carência dos poderes públicos a França do Midi tendia a se separar da Europa cristã para constituir um Estado herético autônomo, o grande papa, que sonhava em fazer reinar a az sobre o mundo, decidiu-se a empregar a força. O americano H. C. Lea se surpreendeu que uma religião que pregava a caridade tenha feito uso da violência. A caridade, para o sucessor de São Pedro, consistia então em defender pelos únicos meios à sua disposição a integridade da fé, a salvação dos fiéis, a autoridade da Igreja e sua obra civilizadora. Um recuo ante a heresia não teria sido nem compreendido nem admitido pelos contemporâneos.
Belperron parece eximir o Papa de responsabilidade pelo massacre quando diz “Todas as vezes que Inocêncio III pareceu flexibilizar a sua política, ele foi prontamente chamado a uma ação mais enérgica, primeiramente por seus enviados, depois pelos prelados da Província do Languedoc, bem situados sobre os locais para julgar. Os numerosos concílios locais reunidos nessa época são prova de uma surpreendente continuidade de propósito. Suas armas foram unânimes em proclamar que somente as cruzadas poderiam eliminar a heresia e promover a paz na França do Midi”.
Segundo ele, nem os papas, nem os enviados, nem os bispos do Midi, nem os concílios, nem Pierre des Vaux-de-Cernay, seu historiógrafo, jamais procuraram se esquivar das responsabilidades que eles assumiram. Nem mesmo a idéia de se desculpar não poderia lhes vir à cabeça; eles estavam convencidos de que perseguir os heréticos era, como dizia Simon de Montfort, “fazer o bem”.
Embora a obrigação, onde se encontrava Inocêncio III de combater conforme a necessidade pela força os progressos da heresia, foi reconhecido por inúmeros historiadores, estes, obcecados pelo massacre de Béziers e convencidos de que a cruzada foi uma sucessão e crimes horríveis, fizeram do papa uma espécie de aprendiz de feiticeiro, que involuntariamente deflagrou sobre a França do Midi um cataclismo e foi em seguida impotente em contê-lo.
Os cruzados, continua Belperron, vieram ao Languedoc, não para assolar a região, mas para expulsar dali os heréticos e eventualmente os substituir para fazer exposição da presa. Desta importante armada que entrou em Languedoc em julho de 1209, somente alguns cruzados permaneceram no Midi e aceitaram correr os riscos em continuar a combater os inimigos de Cristo. Os outros, terminada a quarentena, retornaram a casa, renunciando à pilhagem que teria sido, dizem, o único objetivo de sua expedição.
Da mesma forma Simon de Montfort, bode expiatório dos críticos da Cruzada, não mostrou nenhuma hesitação em pôr em fogo e derramar sangue na região que lhe era pretendida. Através de uma ajuizada política de colaboração, ele tentou atrair a ele os senhores do sul não heréticos e de viver em paz com eles. Depois do fracasso desta política de apaziguamento os Estatutos de Pamiers consagraram a eliminação dos Faydits e dos senhores que se aliaram e depois traíram sua palavra. Esta expropriação, generalizada ao bel prazer e que não tocou senão em parte dos domínios Trencavel, era para Simon uma obrigação de governo. Os Estatutos reservaram os direitos dos senhores nativos que aceitaram o novo visconde e, quanto ao povo este documento se mostrou tão intenso em igualdades que certos escritores voltairianos e burgueses acusaram-no de praticar a demagogia.
Os cruzados conquistaram o Midi porque a conquista era o único meio eficaz para extirpar a heresia, o que não quer dizer que não tivessem o “apetite pela terra”, característica de todos os senhores dessa época. Belperron considera que certamente Simon de Montfort foi ambicioso, mas há baixas e nobres ambições. A sua lhe empurrou sempre no sentido do dever. A duração da guerra não pode ser imputada a ele. Pará-la após a conquista dos viscondados de Trencavel era uma impossibilidade. Se ele atacou Raymond VI, foi principalmente para atender às ordens dos enviados e aos pedidos dos bispos.O Languedoc realmente sofreu com a cruzada, apesar de bem menos do que se pretendeu e, sobretudo menos do que já se disse. A guerra nessa época se fazia à mão e não à máquina. A cruzada durou quinze anos e, mesmo na Idade Mádia, uma guerra com essa duração não ocorria sem desgastes. Não foi a crueldade dos combatentes que tornou essa guerra dolorosa às populações do Languedoc, foi a sua duração. De 1208 a 1218, Simon de Montfort conquistou o Languedoc; de 1218 a 1224, seu filho o perdeu.Se numa duração de quinze anos se lutava sem cessar num ponto ou em outro no Languedoc significa que, contrariamente ao que se pensa, os cruzados nunca tiveram os meios materiais necessários para concluir rapidamente a conquista e a manter solidamente.
Devido ao fato da armada de 1209 que tomou Béziers e Carcassonne ser numericamente importante, concluímos que durante toda a Cruzada o Languedoc foi submergido pelo tropel dos cavaleiros do norte. Ora, dessa armada não restou a Simon senão uma pequena equipe de fiéis; os contingentes que a cada ano vinham fazer a sua quarentena no Languedoc não representavam senão úteis mas efêmeros reforços. A inferioridade numérica dos cruzados foi constante, ela foi sobretudo muito clara nas duas ocasiões (Castelnaudary e Muret) onde se decidiu a sorte da cruzada e do Languedoc.
O balanço dos efetivos parecia condenar os cruzados e apesar disso eles foram vencedores, tanto que as forças morais foram favoráveis a eles. Até 1218 o patriotismo occitano foi um mito literário. Dilaceradas pelas lutas e conflitos, as suas cidades preocupadas unicamente nos seus próprios interesses, o Languedoc foi incapaz de se unir contra o invasor. Assim que Raymond VI conseguiu reunir suas forças, sua indecisão e lentidão o fizeram perder o benefício da sua superioridade. Ao contrário, Simon de Montfort e seus primeiros companheiros eram belos tipos de cavaleiros da França capetíngia. A tradição cavalheiresca os havia ensinado a fidelidade ao chefe, a Igreja a noção do sacrifício. Diante de um adversário desunido, e sem garra, seus soldados, animados por uma fé ardente, formavam um corpo sólido, coerente, intrépido, sob um chefe empreendedor e enérgico. Isso foi tão claro que, após 1218, depois que Simon de Montfort caiu diante de Toulouse, assistimos a uma completa inversão dos valores e da situação.
O patriotismo occitano tornou-se uma realidade. O Languedoc se uniu e se agrupou em torno de Toulouse, a invicta, e do jovem Raymond VII, ao mesmo tempo em que o potencial moral dos cruzados diminuía. Amaury de Montfort, muito jovem, não tinha as qualidades nem a autoridade de seu pai; a velha equipe dizimada e fatigada foi substituída por recém chegados, animados de uma noção menos pura da cruzada e de valores morais menos seguros. Durante seis anos eles se defenderam. Foram enfim rejeitados: o Languedoc foi liberado, a Cruzada havia falhado.
Então intervém a conquista real. O Languedoc, cansado dessas guerras intermináveis, se rendeu ao rei da França e Raymond VII devia pelo tratado de Meaux-Paris ceder à coroa uma hipoteca irrevogável sobre seus bens.
Foram as tochas dos heréticos que pintaram de fogo e sangue toda a história da Cruzada. Esses mártires, cuja vida era pura e que marcharam por si mesmos em direção à morte, têm o direito ao respeito e à admiração; o seu suplício não deve porém falsear a realidade. A história tem o direito de se indignar contra todas as perseguições, quaisquer que sejam, e tem muito a fazer tanto no passado como nos temos modernos. Orem é preciso levar em conta as circunstâncias.
Os cruzados ultrapassaram as ordens do papa e, assumiram sós a responsabilidade das tochas albigenses. Para estes homens rudes o herético era, ao mesmo tempo que um objeto de escândalo, um motivo de preocupação. Era um malfeitor público, que pelos seus sacrilégios podia atrair sobre a comunidade os terríveis efeitos da cólera divina. Bani-lo, como solicitava o papa, não seria suficiente; era necessário remover definitivamente a sua capacidade de fazer mal, queimá-lo como a um feiticeiro e dispersar as suas cinzas. Um milhar de “Perfeitos”, homens e mulheres, foi assim levado à morte depois de terem sido presos nos fortes onde se haviam refugiado. Os cruzados eram homens do seu tempo, onde a vida humana tinha menos importância que a salvação eterna. Deve-se, contudo, levar em consideração os esforços feitos por eles para obter a conversão dos heréticos e evitar queima-los. O episódio de Simon de Montfort indo ele mesmo pregar aos “Perfeitos” dentro de suas casas depois da tomada de Minerva não se enquadra com a sede de sangue que costumamos lhe atribuir. Enfim não houve fora dos locais ocupados, massacres sistemáticos de hereges. Nem a Cruzada nem mesmo a conquista real não impediram a heresia de manter a sua atividade, e a Inquisição nasceu da impotência das autoridades locais do Midi em conter a propagação da heresia. Raymond VII por ter tentado conter o progresso dos heréticos foi ele também solicitado de queimar “Perfeitos”.
Os massacres de andarilhos são resultado da ação ativa dos cruzados e não passiva, que fizeram uma caça impiedosa a esses ladrões. Se soldados foram massacrados, prisioneiros foram mutilados, as duas partes são igualmente culpáveis e a guerra, nessa época abençoada onde só os profissionais se batiam, tolerava esses modos.Os desgastes materiais foram igualmente menos importantes do que se pensa. Os cruzados jamais destruíam pelo prazer de destruir, mas para sanção ou por obrigação militar. Teria sido absurdo assolar o campo que se tornaria o seu bem. Numerosas masmorras foram abatidas; foi uma medida necessária para pacificação. Culturas suburbanas foram vandalizadas, era a lei dessas guerras. As cidades em grande número saíram intactas dessa tormenta. Se Béziers foi em grande parte incendiada, se Foix teve uma aldeia destruída, se Carcassonne, Lavaur e Marmande foram pilhadas, se Toulouse teve algumas casas queimadas e alguns equipamentos destruídos por pedras, Albi, Cahors, Rodez, Montauban, Agen, Auch, Lodève, Nîmes, Narbonne, Agde, etc., não tiveram uma só casa demolida. Por quinze anos de guerra em uma época dita bárbara, é realmente impressionante.

Se a cruzada não foi mais devastadora que todas as outras guerras da Idade Média, se a conquista real se fez quase sem a efusão de sangue, ainda resta o fato de que uma e outra são acusadas de ter interrompido o desenvolvimento da civilização occitana, essa civilização que pelo catarismo, os trovadores e a evolução dos costumes, foi, pensamos, geradora de imensos progressos e anunciadora de temos modernos.

Epílogo

As matérias disponíveis na internet sobre a Cruzada contra os Albigenses provêm de uma referência bibliográfica extensa que não estava disponível a tempo para a apresentação deste trabalho, porém, o conteúdo que nos foi possível pesquisar nos permitiu perceber que há muito mais nesse episódio do que deixa ver o trabalho de Pierre Belperron.
Alguns fenômenos inéditos ocorridos nas comunidades do Languedoc entre os séculos XII e XIII, como o surgimento da música e da poesia européia, a nova abordagem sobre as relações amorosas entre o homem e a mulher, as tentativas de viabilização de uma diferente ordem social, nos fazem refletir que a análise de Belperron teve uma abrangência limitada. Fenômenos dessa relevância merecem um tratamento analítico mais extenso, o que seria de esperar em trabalhos que nos levam a fazer análises comparativas dos fenômenos do passado em relação aos do presente.
Uma visão sensível do presente, das relações quotidianas entre as pessoas, dos fenômenos políticos e sociais, das relações de poder e de sua subversão certamente seria capaz de permitir o recorte e colocação em evidência dos fenômenos que têm mais relevância para entendermos como o passado ocorreu e de como o presente foi a partir daí constituído.
Essa abordagem, nos parece, teria tido mais relevância do que a discussão que Belperron promoveu a cerca da culpabilidade ou responsabilidade das determinações de Inocêncio III ou a definição da nobreza ou da vulgaridade da ambição de Simon de Montfort.
Nos parece também que A Cruzada contra os Albigenses, de Belperron, cuja primeira edição é de 1942, não está alinhada com a ética reinante nos tempos atuais, influenciada por fatos posteriores à primeira edição. O holocausto, a Ku Klux Klan, as guerras religiosas na Irlanda e no Oriente Médio, as guerrilhas étnicas na Espanha e na África, teriam provavelmente realinhado a visão de Belperron quanto à intolerância da sociedade atual contra os genocídios.
Se a motivação de Belperron estiver baseada no respeito à doutrina católica, também aí ele seria beneficiado da melhor compreensão que temos hoje a respeito da segregação entre os ensinamentos originais cristãos e dos desvios cometidos pela Igreja Católica Apostólica Romana quando era mais influenciada pela ambição do poder.

A conclusão desta composição deixa como saldo a compreensão de que a Idade Média não foi somente a Idade das Trevas, nem uma homogeneidade das relações feudais. Foi uma época rica em humanidade, parte fundamental do alicerce sobre o qual a humanidade sustenta a sua identidade no tempo presente.

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